sexta-feira, 21 de março de 2008

Streaming live video by Ustream

domingo, 9 de março de 2008

"Eu não sou cachorro, não!"

ELIANE CANTANHÊDE Eu não sou cachorro, não!

BRASÍLIA - Depois de barrados no aeroporto, de ficarem horas e horas sem beber, sem comer e sem contato com suas famílias e de passarem até três dias detidos em locais insalubres, os brasileiros escorraçados pelo governo espanhol chegam aqui dizendo que foram tratados "como cachorros".
Podemos até ser de um país em que milhares ou milhões de cidadãos preferem sair do que entrar, principalmente sair para os países mais ricos do norte ou da Europa.
Mas é uma cachorrada tratarem nossos jovens, nossos mestrandos e doutorandos, nossos pobres ou nossos ricos, como cachorros.
Ninguém questiona o direito de a Espanha ou de qualquer outro país -inclusive o Brasil- barrar estrangeiros que batem à sua porta, em especial diante do crescimento brutal de latino-americanos, africanos e asiáticos na União Européia, muitos deles ilegais. (Estima-se que 10% dos residentes na Espanha sejam não-espanhóis.)
O que não se pode engolir são os critérios e sobretudo a forma. Se dois estudantes estão só fazendo uma escala para ir a um congresso em Lisboa; se o consulado brasileiro envia toda a papelada comprovando que eles não estão mentindo; se não há nenhum risco de eles virarem ilegais... aí a coisa passa a ter contornos de racismo. A moça e o rapaz preenchiam as exigências.
Foram barrados por serem brasileiros. E, por serem brasileiros, tratados como cachorros.
Pesa a eleição de hoje, com forte tom antiimigração, e pesa também o confronto entre os ministérios do Interior e do Exterior. Um cuida dos imigrantes. O outro, dos viajantes. E não se entendem. Os dois ministros, aliás, são candidatos.
O Brasil foi decisivo para que Colômbia e Equador se dessem as mãos, e vai precisar de muita diplomacia para apertar as mãos da Espanha. As mesmas que maltratam os cidadãos sem ao menos pretexto; só porque são brasileiros.

Folha de São Paulo, Domingo, Março 09, 2008

quinta-feira, 6 de março de 2008

brasileiros tratados como cachorros!

Em Cima da Hora (Globo News) Brasil
Itamaraty pode fazer exigências para entrada de espanhóis no país

Jornal Nacional (Rede Globo) Brasil
Brasileiros são detidos no Aeroporto de Madri

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

domingo, 17 de fevereiro de 2008

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

http://www.youtube.com/watch?v=TiJbAVsWJbY
http://www.youtube.com/watch?v=wmDIZB4N7pQ

Cinocéfalo Cassaro

Cine para los vivos. Cinecino.
Vivir en el streaming es un acto creativo.
Más allá del objeto, el tiempo mismo del arte está en un estado crítico: simultaneidad y heterotopía. En su casa (espacio privado), el artista trabaja. A un Océano Atlántico de distancia (espacio público), el público mira.
Cachorro-Caligari en un espacio-tiempo hiper no euclidiano.
El Cinocéfalo dentro-fuera no ha sido jamás domesticado. Web-dog hace como si interactuara, pero su domador posee un derecho sonámbulo sobre él.
Es un poco como el coyote de Beuys en un contexto global.
En su habitación de Copacabana, previa cita, delante de la web-cam, convierte el tiempo real en mítico.


Fernando Gerheim

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Cassaro Cephaloncine

Cinema to the living. Cinecino.
To live is streamming a creative act.
Beyond the object, the art’s own time is in a critical state: simultaneity and heterotopia. In his house (private space), the artist works; of the Atlantic ocean distance (public space), the viewers watch.
Caligari-Dog in the hyper-no euclidean space-time.
The in-out Cephaloncine was never domesticated. Web-dog pretend interaction, but the trainers have over him a sleepwalking right.
He is a bit like the Beuys’s coyote in global context.
In his Copacabana’s room, by appointment, in front of the web-cam, he makes the real time mythical.


translated by Fernando Gerheim